Resistência

Eu achei que era universo expandido de Star Wars e quebrei a cara. Me frustrei? Não. Surpreendi e muito. O filme é bom em todas as camadas que apresenta. Assistir esse filme é investir um tempo de qualidade em um drama sci-fi quase contemporâneo. O filme trata com naturalidade temas profundos, mas de um jeito que se entende fácil. Adianto que “Resistência” coloca muitos dilemas morais para você pensar rápido e cabe debate com os amigos.

Dirigido por Gareth Edwards, o filme tem um visual incrível, uma fotografia e um som de alto nível. Mas o cara sabe o que está fazendo, afinal dirigiu “Monstros” de 2010, “Godzilla” de 2014 e “Rogue One: Uma história Star Wars” de 2016. Por um momento pensei que o filme tinha dado uma arrastada ou estava longo demais, mas lembro que alguns momentos mais lentos valorizam os picos de dramaticidade. Já o roteiro tem a assinatura de Chris Weitz, mesmo de “Rogue One: uma história Star Wars” de 2016, junto com Gareth Edwards. Uma coisa que me chamou muita atenção é que o roteiro traz várias temáticas delicadas e questionamentos importantes para este tempo e o futuro com as IAs. Outra coisa que me chamou muito a atenção é que lembrou muito o filme “O rapto do menino dourado”. Uma espécie de copia, mas faz sci-fi.

O elenco está tão bom que eu nem consigo avaliar. Atuação de qualidade não é NPC não. Ator que trabalha direito valoriza a história e muito. No elenco temos John David Washington como Joshua, Madeleine Yuna Voyles como Alphie, Gemma Chan como Maya e Allison Janney como Coronel Howell no time principal. Esse grupo apresenta uma presença de tela que prende. E o trabalho do diretor na preparaçao desse povo deve ter sido maravilhoso. Até por que pra esse tipo de filme, se atuação não for 10/10, tinha virado galhofa.

O filme fala sobre o bicho serumano, não lidando bem com o fato de que é frágil e vencido, contra um grupo produtores de inteligências artificiais visionários e com pensamentos de igualdade de espécies. Esta resistência busca o direito de igualdade entre humanos, androides e simbióticos, porém estão sendo caçados por serem culpabilizados pela detonação de uma bomba nuclear no centro de Los Angeles, EUA, 10 anos antes. Como contra ofensiva, o governo tem uma base aérea gigante pairando na estratosfera que além de escanear, manda de delivery bombas da mizéria se achar o endereço dos rebeldes. A coisa se agrava pelo fato do governo ter uma informação que diz “Eles estão construindo uma arma muito mais poderosa e que pode destruir o planeta”. Fofoca feita pra lascar o povo. Mas não vou falar mais porque quero saber o que você achou do filme. Assiste lá e conte aqui.

A nota desta crítica é 5 de 5 e ponto.

O filme estreia dia 28 de setembro nos cinemas.