David contra os bancos

30 de Setembro, 2023 0 Por Plínio Perrú

Poxa, Dave. Me empresta aí também um qualquer. Pena que não pode dar empréstimo tão simples. Assim que ele tem uma grande ideia. Vamos assim acompanhando a história desse cara que só quer ajudar a comunidade, mas sabemos que não é todo mundo que quer isso. Esse é filme gostosinho de assistir, família e inspirado em fatos mais ou menos reais, como eles mesmo dizem. Pega essa lapada que sai no filme: “eu posso até tomar um não, mas eles vão ter que dizer o porquê”. Gostei. Vou praticar.

“Dave contra os bancos”, Synapse, 2023

O diretor é Chris Foggin, que constrói uma narrativa emocionante e divertida, com um ritmo agradável de se assistir. Aquele basiquinho bem executado, que a gente gosta. E no roteiro, as mãos de Piers Ashworth. E a definição é assim: história bem contada, envolvente, simples, com um tema de boa reflexão. Como fala sobre esperança e boas ações, o filme captura facilmente a gente. O problema é que como não é uma grande história ficcional, não chama muita atenção.

De elenco temos Rory Kinnear como Dave Fishwick, Joel Fry como o advogado Hugh e Phoebe Dynevor como Alexandra (sobrinha de Dave). A atuação está boa. Nada genial, mas muito boa. Lembram até umas comédias românticas, porém com tom e humor inglês. O trabalho dos atores geram cenas bem gostosas de assistir, mas nada que destaque.

Vamos falar sobre o que é o filme. Dave subiu na vida com seu trabalho e hoje é milionário. Nesse processo acabou apoiando algumas pessoas de sua comunidade fornecendo empréstimos sem que isso se configurasse agiotagem. Seus atos acabaram beneficiando a comunidade, inclusive gerando empregos. Foi quando teve a ideia de criar um banco para a comunidade e poder investir mais e apoiar de forma oficial. Porém abrir um banco não é tão fácil e ele contratou Hugh pra ajudar juridicamente nessa missão. Terão pessoas que não vão querer ver esse banco abrir. O como essa história se desenrola eu convido você a ir ao cinema descobrir.

O filme estreia dia 28 de setembro nos cinemas.

A nota para esse filme é 3,5 de 5, com calorzinho no coração de que ainda existem pessoas boas.