De onde veio?

“Tá achando que eu nasci ontem? Essa poderia ser a frase que eu colocaria de bordão para os que estão conhecendo agora. Mas realmente nós não nascemos ontem e nossa história é realmente muito rica. Ja teve de quase tudo, menos a realização do sonho de um dos antigos participantes: o processinho. Mas calma. Vou explicar melhor.

Quando esse podccast nasceu, ele não veio do nada. Plínio, Realizador do podcast, já havia trabalhado em uma webradio como operador de audio e sonoplasta, teve um programa de humor chamado “Falando Nisso” junto com seu amigo e sócio de stand up e participou como membro de um programa ao vivo que também saia como podcast. Essa experiência já dava base suficiente para um novo formato.

Quando, Plínio deixou de integrar o Falando Nisso, e foi nada gentilmente convidado a se retirar do outro programa nerd por insegurança do proprietário, surge a ideia de produzir seu próprio material. Afinal ideia e bosta… Numa tarde, conversando com o amigo Harryson, vem a proposta de apenas dar um tema e gravar as besteiras que já produzido quando juntos. Olha que juntos esses dois falavam muita besteira pelo simples entretenimento. E entretiam quem estava a volta, além das várias situações malucas que eles se colocavam.

Estavamos em final de 2016 e ali produzimos dois pilotos. Cru de tudo e horroroso, mas estava para nosso paladar. Quase um fetiche escatológico ter paladar pra bosta. Conversamos, escolhemos nome, arte do programa e por incrível que pareça as cores da logo são inspiradas na capa do livro “guia do mochileiro das galáxias”. Era para ter também uma referência nerd, mas essa turma não gostou muito do nosso humor. Entendo, Nem todo mundo tem paladar pra podrão. Mas os amigos nerd compraram a ideia e assim a gente começou a produzir. Por falta de onde hospedar nosso podcast, recebemos apoio do Portal REFIL e em parceria ficamos hospedados lá e postamos nosso primeiro episódio em 03 de fevereiro de 2017.

Nesse tempo trouxemos comediantes importantes, podcasters famosos, ilustres desconhecidos, criança, idoso, gay, drogado, mas puta só o Plínio mesmo. Foram mais de 70 episódios e muitas histórias. Pessoas nos xingaram, fizemos vídeos pra youtube, buscamos participar de eventos como convidados, buscamos fazer network com outros podcasts, buscamos fazer memes para o instagram, buscamos vender produtos, e fomos um fracasso em tudo isso.

O consolo do fracasso é que o podcast continuava crescendo. Fomos espulsos da hospedagem do site quando o vilão do lazitown, O grande palmito rebocado com jekiti, acusou o host Plínio de lamber impiedosamente a sua cara em um ataque incontrolável. Isso não acarretou processo, mas gerou muitas piadas (até hoje).

Desde que construímos o caminho do nosso próprio site, o podcast sofreu alguns problemas e foi repostado do zero ao menos três vezes. Essa coisa de morar sozinho é complicado, dizem que tem que arrumar a casa. (Agora você vê.) Se já é difícil isso, imagina pra esses dois incompetentes.

Muitos parceiros passaram como elenco fixos por aqui e todos temos um grande carinho, exceto alguns.

Veio então o período de pandemia, e o que já estava em fase de dificuldade, agora precisou ter decisões mais específicas. O podcast foi pausado, a vida adulta cobrou novas jornadas dos membros, e precisamos também repensar que rumo queremos tomar com tudo isso. Sem mais remendos, o podcast está voltando de modo reconstruído. Com isso perdemos o Harry e o Culpado, dois emblemáticos nomes do podcast, em contrapartida estamos recrutando novos membros com igual qualidade e humor duvidoso. O Plínio agora tem a responsabilidade de conduzir essa jornada e manter a qualidade desse legado. A edição vai mudar, mas para que facilite a continuação do podcast sem falhas. E o principal, vamos dar mais utilidade para esse site e as redes sociais.

Realmente não nascemos ontem, e não morremos na pandemia. Ainda queremos fazer muita coisa e garantir muita risada. O PN convida você a se juntar nessa nova jornada.