Campeões

Ainda bem que não tinha lágrima, porque senão tinha rolado uma lavagem da escadaria palpebral. Um filme surpreendentemente empático e com uma naturalidade comovente. Falei bonito pra dizer que esse filme é duca. Confesso que não estava preparado. E vale dizer que esta é uma versão americana de um filme espanhol lançado em 2018 igualmente muito bom einh. Mas a gente sabe que original é outra coisa.

Ele tem a direção de Bobby Farrelly, mesmo de “Eu, eu mesmo e Irene” de 2000 e “Os três patetas” de 2012 e mostrou saber fazer um filme ser de humor maravilhoso e extremamente delicado. O diretor realmente precisou de uma flexibilidade nas gravações e na hora da montagem que é muito empático. Já no roteiro temos as mãos de Mark Rizzo, Javier Fesser e David Marqués (Criador da história original de “Campeones” de 2018 e “Cuidado con lo que deseas” de 2021). Sendo muito sincero, a premissa é simples, as falas também, as cenas não trazem uma grandes quadros e tudo mais. Mas o tema e como ele é executado faz toda a diferença. O simples bem feito é o que faz esse roteiro tão merecedor de elogios.

Vou listar os atores, então alerta de lista grande einh. Temos uma parte de elenco muito boa como Woody Harrelson como Marcus, Kaitlin Olson como Alex, Matt Cook como Sonny, Ernie Hudson como Treinador Phill Perretti e Cheech Marin como Julio. E aí vem aquele elenco especial: Temos Madison Tevlin como Cosentino, Joshua Felder como Darius, Kevin Iannucci como Johnny, Ashton Gunning como Cody, Matthew Von Der Ahe como Craig, Ton Sinclair como Blair, James Day Keith como Benny, Alex Hintz como Arthur, Casei Metcalfe como Marlon e Bradley Edens como Showtime. Elenco melhor do muitos do que vi em outros filmes recentes, einh.

A história é a seguinte: Marcus, técnico assistente de Phil Perretti, é bem babaquinha e acaba se metendo em umas tretas. Uma dessas é encher a fuça de cana e sair falando asneira pra pedestre sem prestar atenção no que importa. Com isso ele senta o carro na traseira dos tiras que estavam parados e acaba indo dormir no hotel dos canas. O amigo Phill paga a fiança, mas já trás a noticia que o rapaz já não tá mais no time e lá se vai pelo ralo o sonho de ir ser treinador da NBA. E pra ficar mais gostoso é condenado a prestar noventa dias de trabalho comunitário como treinador de basquete para um time local de atletas com deficiência intelectual. Pronto, agora ele estava explodindo felicidade. Só que as coisas começam a mudar durante sua experiência. Mas eu não vou falar não, pois quero ver você indo lá no cinema e contando aqui o que achou. Vale demais pena.

Essa crítica da nota 4 de 5 para este filme.

O filme estreia dia 25 de maio nos cinemas.