Tartarugas Ninja: Caos Mutante

Se tem uma coisa que define esse filme é o subtítulo CAOS MUTANTE. Como uma pessoa que tem muito gosto e sou muito apaixonado pela franquia desde pequeno, saí emputecido do filme. Mas vamos ser profissionais. O filme é uma bagunça, fraco e sem talento e um caos mesmo. Mas tem um gráfico bom… olha aí uma vantagem.

A direção é casadinha de Jeff Howe e Kyler Spears, ambos com apenas uma experiência na direção e.. bom.. a arte ficou muito boa, e a montagem também. É isso. Já no roteiro além de Jeff, temos também Seth Rogen e Evan Goldberg, que… ah deixa pra lá. Roteiro raso, bobo, confuso, com motivações mal exploradas, não estão lá bem alinhados (inclusive tem umas paradas bem malucas). E sem qualquer respeito ou linha dos clássicos. Deu até saudade da versão do Michael Bay.

A dublagem Brasileira está excelente e vale muito a pena. Com vozes de Marco Ribeiro, Duda Ribeiro, Arthur Carneiro,Adriana Torres, Any Gabrielly e Alexandre Moreno. Piadas interessantes, mas não deu pra salvar o roteiro não.

Essa animação, que se propõe ser infantil, reseta a história de criação das Tartarugas Ninjas, e agora colocando que outros foram criados antes, inclusive Bebop e Rocksteady (pro meu desespero). O primeiro deles foi o Supermosca, que por se sentir injustiçado acaba virando um vilão na cidade e tem o plano de transformar todos os seres não humanos em mutantes pra dominar a terra. Conta o drama também das nossas queridas tartarugas que não são aceitas pela sociedade e se escondem nas sombras e no esgoto com um pai, Mestre Splinter, medroso, conservador, e cansado. E tem a April, uma jovem adolescente negra que tem crise de ansiedade de aparecer frente as câmeras da escola e é conhecida por April Vomitila. Bom… chega.

A nota dessa crítica é 1 de 5 pra ser simpático.

O filme estreia dia 31 de agosto nos cinemas.