Seu João Jr só quer descanso

Indiana Jones e a Relíquia do destino

Cada vez que vejo esse senhor em tela, e ainda mais fazendo essa personagem, mais eu me impressiono com a dedicação e o esforço que ele tem em fazer esse personagem. A idade chegou, meu povo e ela pesa, no entanto ele segue ali firmão numa dedicação que nem aquela marca de energético conseguiria dar tanta asa. Mas estávamos com saudade. Desde 2008 sem um Jonas indiano socando pessoas, é muito tempo. E dessa vez ele que sempre dá os murrão, tomou-lhe uma murranca servida.

O filme tem a condução do conhecido James Mangold, e aqui não erra a mão. Claro que como um bom filme de ação, ainda mais do Indiana Jones, tem coisas que rola um “ahh vá”, mas realmente relevável. A mão do cara soube reger bem desde os efeitos até a condução de cenas de ação e perseguição o senhor Jones. E o roteiro ajuda muito nisso. Com as mãos de Jez Butterworth, John-Henry Butterworth e David Koepp, a história vem muito bem amarrada, e sustenta a energia que a história da personagem pede. Outro fator que sempre me chama a atenção nesses casos é entender as limitações do ator e ter cenas onde pode dividir espaço para que outra parte do elenco complemente desenvolvendo mais ação, sem perda para o roteiro.

De elenco, nunca tem nome mais ou menos em obra assim. E aqui não é diferente. Tem o deuso-muso do Harrison Ford como Indiana Jones, Phoebe Waller-Bridge como Helena, Mads Mikkelsen como Dr. Voller, John Rhys-Davies como Sallah, Antonio Banderas como Renaldo, Tobi Jones como Basil Chaw, Karen Allen como Marion e mais uma gaaaleeera boa. E assim, NINGUÉM deixa a desejar em qualquer momento. Elenco que sustenta e bota pra moer depois do ação. Riqueza de cuidado com a cena e contracena é uma demonstração de como esse filme tem coração. E umas mentiradas, as vezes.

O filme começa contando que no fim da Segunda grande guerra, o Jones novão fez uma bagunça na casa dos nazistas e conseguiu destruir um trem deles e recuperar várias relíquias históricas, mas uma ficou com seu chapa Basil. Passa o tempo para 1969 e mostra que o véio Jones já tá tão aposentado, que ele já aposentou de caçador de relíquias e agora tá aposentando de professor da faculdade. Tá tão aposentado que já está indo bater na porta de vizinho jovem que faz festa no apê. Mas sempre tem um pra perturbar a paz do veio, lá vem a afilhada pra dizer que Padrinho não é nada e que ele é um sem moral pra falar de família. Mas também veio pra saber se a tal relíquia que foi deixada com Basil, estava em poder do Jones. Mas essa pergunta não é atoa, aparece uma turminha bagunceira atras dessa menina e pronto… Lá está Indiana Jones metido em mais uma confusão com um adolescente bigode de penugem e uma mulher bonita. e essa confusão é tão grande que mexe com Arquimedes e eles vão parar laa na… Não conto. Vai ter que assistir pra saber.

Essa crítica da nota 5 de 5. E não merece menos.

O filme estreia dia 29 de Junho nos cinemas.